quinta-feira, 4 de novembro de 2010

MORTINHA POR ESTAR À SUA BEIRA...



Era véspera de outro dia, segredos de um sonho simplesmente largado. Estavas atento, meu amor do Norte. Abandono sem salvamento, mensagem por assinar. 
E tu pedias, com pronúncia do Norte –“ Vem para a minha beira…” 

Para mim, queixa censurada, tinha a lua para salvar. 

Vou morrendo baixinho, abraço-me bem, devagarinho… síndrome de quem espera tempo e escolhas num abraço. 
Onde estás, meu amor da outra margem? 
Quero-te tanto! Sussurro oprimido na pronúncia do Sul, quando te peço: 
-“ Vem para o pé de mim…”



Sem comentários:

Enviar um comentário