quinta-feira, 4 de novembro de 2010

MORTINHA POR SÁBADO À NOITE DEPOIS DAS DEZ …



A minha consciência é uma simpatia! Ali estávamos na figura impassível de duas figuras que se ignoram entre si. E ninguém perguntava nada e ninguém falava nada. 
Quebro o silêncio, curvo-me como uma vírgula e apanho os cacos. 
É nos ecos expelidos pela memória que a tua imagem acontece. Pensei ter motivo para chorar, mas não chorei. Apetecia-me gritar, mas primeiro tinha que arranjar o cabelo. 
Dificilmente encontrarei alguém que me queira como tu. Mais é possível, mas não me apetece! 
Rejeitar o que não se tem é no mínimo absurdo. 
Com ou sem flamingos o mundo continuará redondo, o meu animal preferido será sempre o burro ainda que tenha um gato na impossibilidade de ter um em casa. O burro que não tenho chama-se Lácio e mora pertinho da casa da praia. 
Sou como sou porque também me quero assim. 

Haja alguém que me queira para sábado à noite depois das dez …

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